Representação de Varzil por Romas Kukalis em "A forja de Zandru"
O Pacto ('Compacto' em algumas traduções) é uma das leis mais tradicionais e importantes de Darkover.
Foi instaurado pelo Rei dos Domínios, apoiado pelas famíliar menores, na Era dos Cem Reinos, iniciando o fim da Era do Caos. O rei que idealizou e instaurou o Pacto foi Carolin Hastur, após sua árdua reconquista do trono usurpado por seu primo Rakhal. Mas, historicamente, Varzil O Bom ficou conhecido como o pai do Pacto. Isso ocorreu porque foi Carolin que idealizou desde a juventude e conseguiu o apoio de Varzil quando ainda eram aprendizes em Arilinn, mas foi Varzil o emissário de Carolin em toda Darkover para conseguir o apoio dos reinos maiores e menores.
O Pacto proibe estritamente qualquer arma que possa matar à distância, desde as poderosas armas de laran até as armas menores como o arco cruzado, besta, ou mesmo lanças de determinados tamanhos.
Além disso, dava independência às Torres para que nenhum Lorde, mesmo os senhores do Domínio onde ela estava localizada, usasse o poder das Torres umas contra as outras, contra parentes de uma Torre relacionados à outra, e ataques contra inimigos diversos.
Foi uma atitude necessária que, mais tarde, durante o Recontato, causaria problemas para os darkovanos contra o domínio Terranan. Mas, na época, Varzil e Carolin não tinham como prever isso e era realmente algo necessário, pois as armas de laran estavam destruindo famílias, terrenos que levaria gerações para se recuperar (SE chegassem a se recuperar), e ataques que não davam chance de defesa ao alvo. Algumas armas de laran eram comparáveis às terráqueas armas nucleares.
Parte do convencimento ao Pacto aconteceu graças à Dyannis Ridenow, irmã de Varzil, membro da Torre Hali que, durante o incêndio com uma arma de laran lançada pela Torre Valeron, enviou com seu laran imagens mostrando os horrores no meio do ataque e as mortes. Qualquer pessoa com um pouco de laran foi capaz de captar essas imagens e isso se tornou um símbolo poderoso da importância e urgência do Pacto.
Com a adoção do Pacto como lei, foi construído um monumento onde ficava a Torre Hali, o rhu fead. Lá foram colocadas todas as armas de longo alcance e armas de laran, além de alguns objetos mágicos. Tudo foi selado de forma que ninguém sem laran poderia entrar no rhu fead, mas também ninguém com laran poderia sair com um objeto.
É dito que o Lorde Aldaran da época não aceitou aderir ao Pacto e isso causou a expulsão de Aldaran do Conselho Comyn.
Assim, o Pacto se tornou uma das leis que mais formam a noção ética da sociedade darkovana. Não apenas por não usar armas de longo alcance, mas por se acreditar que não se deve lutar sem se expor ao mesmo risco de vida que o inimigo, algo considerado covardia.
Quando os Terranan surgiram, o Comyn assinou um tratado comercial com o Império, mas impôs uma regra que devia proibir as armas de longo alcance e o contrabando delas em Darkover.
No entanto, Aldaran ainda não aceitava o Pacto e o considerava um "costume de bárbaros". Então alguns Terranan usavam suas armas, os blasters, normalmente no território Aldaran e até contrabandear essas armas. Essa foi uma das causas da morte do pai de Regis Hastur, Rafael Hastur, e do paxman dele, Rafael Syrtis.
Isso mudou um pouco quando Sharra foi despertada e causou a destruição de Caer Donn. Os Terranan então entenderam o motivo da criação do Pacto, como um controle da destruição que as armas de laran podiam causar.
Foi assim que os Terranan finalmente aderiram ao Pacto e proibiram o tráfico e uso das armas de longo alcance em todo o planeta, exceto quando estritamente necessário no território Terranan e essas deveriam ter um tipo de controlador que impedia sua perda, uso excessivo e contrabando.
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